Os vilões do tempo nas organizações

Pesquisa mostra que a falta de planejamento é o que mais gera perda de tempo nas organizações na visão de 57% dos RHs entrevistados

O que rouba mais o precioso tempo das pessoas nas empresas? Para responder a essa questão, a Madis, fabricante de soluções de ponto e controle de acesso do Brasil, realizou uma pesquisa com cerca de 100 gestores de RH. Para esses gestores, o que gera mais perda de tempo é a falta de planejamento, segundo 57% dos entrevistados. Na sequência aparecem: o volume de informações (43%); adiar as coisas (35%); e-mails (24%); reuniões demais (22%); reuniões ineficazes (19%); não saber delegar (16%); inabilidade para lidar com interrupções (14%); não saber dizer não (12%); e redes sociais (11%). 

Mesmo não figurando entre os principais vilões, as redes sociais ainda são vistas como dispersoras das atividades: quando perguntado se o uso atrapalha a produtividade, 75% dos gestores afirmaram que sim. Talvez por isso, somente 56% liberam o uso nas empresas, sendo que 63% desses fazem alguma forma de controle. “Não é de hoje a preocupação com o tempo gasto em cada atividade. Entretanto, o controle do tempo passou a ser fundamental para todos, e fatores como estudos, empregos, trânsito, família e lazer precisam ser equalizados diariamente”, comenta Rodrigo Pimenta, vice-presidente da Madis.

Home office

Tempo livre

O recurso mais utilizado pelos líderes de RH para gerenciarem o tempo de seus colaboradores é o monitoramento dos resultados, respondido por 51% dos entrevistados. O cartão de ponto/ponto eletrônico foi mencionado por 38%, seguido por ferramenta de gestão específica com 8% e timesheet com 3%. Apesar do foco nos resultados, 78% dos entrevistados não permitem o home office. Dentre aqueles que aderiram ao home office, 81% afirmam que a prática não funciona para todos.

De acordo com o levantamento, 96% das pessoas afirmam que gostariam de ter mais tempo livre para outras atividades. E caso tivessem, 24% pretenderiam direcioná-lo para a prática de atividades físicas; 22% para a realização de cursos; 19% para a família; 15% projetos pessoais; 14% viagens; 3% leitura; e 3% hobby.

FONTE: RevistaMelhor