Todos os passos dados no decorrer de cada segundo, minuto e horas e mais horas dos limitados dias de nosso calendário são acompanhados de todo tipo de influência externa. A comunicação emana de nós para o mundo e vice-versa, em um circulo vicioso e infatigável de reciprocidade. Testados o tempo todo, provocados pelos mais saturados teasers e cases de nossos colegas, servos e coniventes da globalização que nos une aos mais inimagináveis mundos. A guerrilha se monta em frente aos olhos dos passantes, em busca de um espaço nas memórias de quem um dia se relacionará com tal marca.
Os virais nos consomem e fazem questão de nos apresentar números e números de visualizações, nos levando a ver, rever, clicar, compartilhar, rever, comentar, rever e nos impregnar com seus bordões e ensinamentos das mais impactantes efemeridades.
As marcas passam à nossa frente com muita rapidez, bastando um piscar dos olhos e já nos é apresentado uma nova comunicação, uma nova abordagem, uma proposta para cobrir a outra, com cores e timbres divergentes, gosto e semblante moderno. Pulsam. Gritam. Martelam nosso cérebro e remanejam nossa atenção aos seus pontos fortes.
Será que temos tempo para fazermos nossas próprias escolhas sem que nossa atenção seja retirada de foco antes mesmo de terminarmos nosso raciocínio? Como me oferecem tudo e, no final, acabo não tendo nada?
São muitas opções para pouco envolvimento ou há tanto envolvimento que eu já me esqueci das minhas opções e ganha quem dominar minha mente até eu não ser mais eu mesmo? Ser o próprio meio, só me falta a assinatura da campanha.
Está ficando difícil de se destacar, já que o é feito já foi feito, apenas o meu relacionamento profundo com a marca dirá realmente se minha fidelidade será dedicada a ela.
Minha atenção é cara e cada vez mais difícil, pois o tudo que eu tenho já se tornou nada a chegar ao ponto de eu não saber mais o que me falta.
FONTE: ideiademarketing
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