Especialista do Damásio Educacional fornece algumas dicas essenciais para quem precisa fazer uma redação argumentativa no concurso público
Como desenvolver uma redação argumentativa coerente no concurso público?
Primeiramente, o candidato precisa de escolher o cargo almejado: área fiscal, policial ou bancária, por exemplo.
Após tal escolha, é preciso escrever. Nas primeiras semanas, com simples parágrafos; logo após, textos praticamente diários. Os assuntos estabelecidos devem ser exatamente os temas daquela área - já cobrados ou não - e questões que evocam a atualidade.
Com aulas mais tecnológicas, há um certo desprezo a lápis, a borrachas, a canetas. Lembremo-nos de um ponto: na hora da prova, a escrita será à tinta preta ou à tinta azul. Sendo assim, procure praticar, cronometrar o tempo que leva para redigir o texto, exatamente na folha da banca examinadora, com letra legível (diferenciando maiúsculas de minúsculas).
Um outro ponto lugar-comum é em relação à estrutura introdução-desenvolvimento-conclusão. Sim! Em trinta linhas, é mais fácil organizar assim a dissertação-argumentativa (sem obviamente estabelecer número exato de linhas para cada parágrafo). Use o bom senso e respeite as instruções do caderno de prova.
Inicia-se o texto, geralmente, com um conceito objetivo sobre o tema. Exemplo: em uma redação sobre a lei 8112/90, o escritor pode conceituá-la sob o ponto de vista jurídico. Isso dará uma excelente margem para a citação dos exemplos.
Sabe o que, de fato, credencia boa nota ao desenvolvimento da argumentação? O índice de comprovações. Para convencer, é interessante que o candidato use referências bibliográficas: números, pesquisas, autores conhecidos, doutrinas, relações históricas, literárias, biológicas, atualidades.
Para os recentes concursos, não adianta dar uma de “esperto” e simplesmente inventar o texto, usando aqueles clichês: “desde os tempos remotos, o homem sempre se questionou quanto à sua essência...” ou conclusões como “é importante que, cada vez mais, saibamos escolher os políticos competentes para que o futuro seja de glória...”. O efeito certamente será o contrário e o examinador penalizará o redator de algo tão abstrato.
A conclusão do texto? Com apresentação de uma possível solução dos problemas ou mesmo uma visão futurística, profissional, sobre o tema em questão.
O importante é posicionar-se como alguém que conhece o tema; alguém que demonstra o hábito da escrita, usando eficientemente o número de linhas proposto, com a exposição de referências bibliográficas que remontem ao seu histórico acadêmico, científico.
Ah! Não se esqueça daquela bela revisão sobre pontuação, ortografia, regência, concordância.
FONTE:exame
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