sexta-feira, julho 12

COVILHÃ: PAVIMENTO PORTUGUÊS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ENTRA EM FUNCIONAMENTO



Covilhã: Pavimento português de produção de energia entra em funcionamento

O primeiro pavimento português de produção de energia com base na passagem de pessoas e veículos começa a funcionar esta sexta-feira, na Covilhã.
Os modelos “Waynergy” - nome do projeto – estiveram durante os últimos meses a ser colocados na estrada, passadeira e passeio que ficam em frente ao hospital e começarão, a partir das 12:30 de sexta-feira, a produzir energia suficiente para iluminar o pavimento e para dar energia os semáforos daquele local.
“Também será possível alimentar o painel publicitário que fica no local, para fazer e dar a conhecer a medição da energia criada. Mais tarde, começaremos a injetar energia na rede”, especificou à agência Lusa Francisco Duarte, um dos criadores do projeto.
Trata-se do primeiro teste real do projeto que começou a ser desenvolvido em 2010, em parceria com a UBI.
Francisco Duarte, 29 anos, e Filipe Casimiro, 27 anos, mestres em Eletromecânica, sentiram que era hora de desenvolver uma tecnologia que aproveitasse a ideia de produzir energia aproveitando a mobilidade das pessoas.
“O conceito parecia-nos muito viável. Lá fora já se tinham desenvolvido alguns mecanismos, mas não eram rentáveis. A nível mundial faltava tecnologia que permitisse gerar mais energia com um custo de produção muito inferior, que permitisse que este aproveitamento fosse tão rentável, como por exemplo, o dos painéis solares”, refere Francisco Duarte.
Os dois engenheiros desenvolveram então a referida tecnologia, aperfeiçoaram-na, registaram a patente, criaram uma empresa (Waydip) e conquistaram prémios e investidores.
Na sexta-feira dão o último passo da investigação (que será sempre melhorada) e o primeiro para a entrada no mercado.
Francisco Duarte não esconde que ligar os módulos será sentido de forma “especial e com grande emoção”, porque é “o início de uma nova fase do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos”.
O engenheiro eletromecânico recorda que será uma “etapa importante para validar tudo o que foi desenvolvido em laboratório e verificar eventuais falhas” antes de se iniciar a produção e comercialização.
A aposta no mercado externo é assumida pela Waydip, que pretende, para já, obter o retorno de mais de 300 mil euros que já foram investidos no projeto.

FONTE: diariodigitalcastelobranco

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