sexta-feira, julho 19

Negócios Sociais em Educação: Fortalecimento do Setor


A quinta edição da Série de Diálogos O Futuro se Aprende reuniu empreendedores, investidores, aceleradoras, representantes de organizações sociais e universidades para dialogar sobre Negócios Sociais em Educação. Na ocasião, o Inspirare e a Potencia Ventures lançaram o estudo Oportunidades em Educação para Negócios Voltados para a População de Baixa Renda no Brasil, realizado pela consultoria Prospectiva. O estudo apontou as áreas mais promissoras para investidores e empreendedores preocupados em promover impacto social na educação e foi ponto de partida para um amplo debate sobre os desafios e oportunidades do setor.

As discussões levantadas durante o encontro serão compartilhadas por meio deste informativo e redes sociais do Porvir. As primeiras propostas são para o fortalecimento do setor. Nas próximas edições, vamos falar sobre o relacionamento com o mundo da educação, relacionamento com o governo, apoio e mentoria e financiamento.
crédito Fernando Sandoval | Porvir
Desafios:
“O que falta para muitos empreendedores, como nosso próprio grupo, eu assumo isso, é a preparação para montar uma rede de contatos que nos permita a troca de figurinhas e ideias.”

“Tem a falta de informação estruturada. Quem quer empreender nessa área nem sempre veio da educação, às vezes há uma diferença de informação. Também faltam mecanismos de financiamento para empreendedores que estão prototipando ideias e tentando chegar na escola.”

Propostas:
“Já existem organizações trabalhando com esse tema, um conjunto de entidades, professores, instituições. É importante que as iniciativas que estão pensando esses negócios sejam articuladas às práticas existentes.”

“A ideia aqui é que não seja ou o Estado ou a iniciativa privada ou organizações da sociedade civil sem lógica de mercado, sim uma atuação conjunta.”

“Reunir pessoas de todos os segmentos para realmente criar modelos de negócios criativos.”

“Em vez de trocar as melhores práticas, vamos trocar também as piores, para não cometermos erros que alguém já cometeu.”

“Eu acho que fomentando, pensando sempre a partir do conhecimento, e engajando os atores, conseguimos sim aumentar o ecossistema como um todo.”

“Eu acredito muito na colaboração. Grande parte do sucesso das startups que eu vi é atribuído ao fato de essas pessoas terem deixado a vaidade de lado e se ajudado a conquistar seus objetivos.”

“É importante produzir e disseminar informação relevante sobre as oportunidades para a atuação de empreendedores, em complemento à oferta pública existente. Também é fundamental criar um ecossistema integrado de atores que ofereçam capital humano, técnico e financeiro para apoiar os melhores negócios, nos diferentes estágios de desenvolvimento.”

“Há a necessidade de criação de um grupo de discussão. A sugestão é linkar este grupo aqui com um outro grupo de inovação na área de educação, com gente influente que pode fazer o lobby do bem. Mesmo com a criação de um ecossistema de empreendedores, se as barreiras não forem retiradas, muitos empreendedores podem acabar se frustrando.”

“O mercado é complexo e sem informação estruturada, é difícil tomar decisões. É importante se estruturar para criar casos de sucesso, gerar impacto real e não iniciativas esparsas. Nesse setor, é preciso de mais força e foco. Podemos aprender a fazer isso juntos, entender que impacto podemos causar e aí expandir aos poucos para outros segmentos.”

“Consolidar ofertas cada vez mais robustas para competir com grupos grandes. O termo venda casada nesse setor pode soar forte, mas criar ofertas complementares é muito atrativo e cria mais oportunidades. Precisamos conectar pessoas para gerar ofertas conjuntas e fazer com que não só o preço ganhe, mas a qualidade.”


FONTE: porvir

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