Adote essas práticas para evitar que informações importantes caiam em mãos erradas
A crescente popularidade do Whatsapp tem atraído hackers e cybercriminosos e feito dos usuários do aplicativo de mensagens online seus principais alvos. O especialista em segurança da informação Rovercy de Oliveira, da consultora Real Protect, falou ao UOL sobre o assunto elencando dicas para se proteger de ameaças através do app.
Confira algumas delas e adote as práticas para manter seu smartphone e dados seguros:
1. Apague as conversas regularmente
Fazer uma limpeza periódica dos históricos é importante para que nenhuma informação valiosa fique acessível. Senhas, dados bancários, e outros conteúdos sigilosos não devem ser trocados através do aplicativo, a não ser que seja a última opção. Nesse caso, apagar o histórico da conversa, e pedir que a outra pessoa faça o mesmo, é o recomendado pelo especialista em segurança da informação.
2. Cautela com os grupos
Comuns no aplicativo, os grupos oferecem uma ameaça ainda maior, pois o usuário não tem controle dos arquivos que são compartilhados ali. A recomendação do especialista é, então, ter cuidado redobrado com os dados recebidos, pois muitas vezes a pessoa que mandou não sabe que o conteúdo está infectado. Cautela ao compartilhar seus dados também é importante simplesmente pela quantidade de pessoas que terão acesso a eles no grupo.
3. Cuidado com imagens comprometedoras
Revenge Porn, fenômeno sobre o qual você pode ler aqui, é uma realidade. Evite compartilhar fotos íntimas no Whatsapp, para no futuro não se tornar uma vítima. Hackers muitas vezes acessam essas imagens e as utilizam como moeda de troca. Tomar cuidado também com imagens ou piadas de mal gosto envolvendo pedofilia, sexo e racismo é importante. Guardar imagens com esse tipo de conteúdo no celular pode ser considerado um crime. Mais uma vez, Oliveira reforça que o melhor é desabilitar o armazenamento automático de imagens e vídeos, para evitar conteúdos impróprios.
4. Desabilite o armazenamento automático
É importante desabilitar essa função para vídeos e fotos, evitando assim o acesso a conteúdos infectados sem ter escolha. Fazer isso impede o recebimento de informações de desconhecidos e permite que você analise, por exemplo, o que está sendo compartilhado nos grupos antes de baixar o conteúdo para o seu smartphone.
5. Evite redes públicas de Wi-Fi
"As redes públicas corporativas são, teoricamente, mais seguras, já que temem manchar sua imagem mediante qualquer invasão. Duvide das redes privadas de desconhecidos, principalmente daquelas que não possuem senha para acesso", orienta Oliveira. A dica é evitar acessar essas redes ao máximo, já que elas possuem menos mecanismos de segurança e deixam os smartphones mais vulneráveis.
6. Bloquear o celular
É uma dica óbvia, mas nunca é demais falar. Oliveira indica senhas númericas em lugar das de reconhecimento de padrão, por julgar que é mais fácil perceber o desenho do que os números do código. Atenção também às senhas utilizadas nos serviços de backup em nuvem.
FONTE: administradores
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