terça-feira, outubro 14

Cooperação internacional é meio para fortalecer atividades de P&D no Brasil e na União Europeia


Trabalhos conjuntos entre brasileiros e europeus tem sido uma ferramenta bastante utilizada para fortalecer o setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em ambas as regiões. Desde 2004, existem acordos neste setor entre Brasil e União Europeia (UE). Durante este período, esses lados foram fortalecidos por meio de editais conjuntos entre instituições de fomento de ambas as partes, aumentando a interação da pesquisa e mostrando resultados concretos.
Brasil e União Europeia têm, atualmente, mais de dez projetos de cooperação estabelecidos, em diferentes áreas do conhecimento. E o volume de parcerias e recursos para P&D conjunta deve aumentar até o fim da década. A expectativa europeia é de investir 79 bilhões de euros no programa Horizonte 2020, que terá investimentos destinados também ao Brasil. Segundo o chefe da Seção de Ciência e Tecnologia da Delegação da UE no Brasil, Piero Venturi, a parceria será ampliada.
“Vamos expandir oportunidades de parceria com centros de pesquisa em áreas de interesse entre Brasil e União Europeia. Os investimentos em P&D são parte da solução para sair da crise econômica”, apontou o dirigente. O italiano relatou ainda que há 39 projetos brasileiros em análise para serem financiados pelo Horizonte 2020.

Chamadas conjuntas

Do lado brasileiro, o intercâmbio de experiências com a União Europeia foi exaltado. Há em andamento projetos sendo tocados nas áreas de petróleo e gás natural e de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), com aportes na casa de R$ 36,1 milhões por parte do Brasil – e igual valor da UE. Há ainda uma previsão para aumentar a oferta de oportunidades conjuntas.

“Uma nova chamada de TICs deve sair em 2015 e há negociações para uma chamada de biocombustíveis de segunda geração”, adiantou a coordenadora de Cooperação Internacional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ana Lúcia Stival.

Centros de pesquisa

Uma das intenções do governo brasileiro é de aprofundar o intercâmbio de pesquisa em centros de referência na Europa, especialmente do Joint Research Centre (JRC). A unidade é composta por sete laboratórios de ponta nas áreas de prevenção de desastres naturais, smart grids, geoinformação, nanotecnologia, bioeconomia, recursos hídricos e análise do ciclo de vida. A proposta é que pesquisadores do Brasil tenham acesso às unidades por meio do programa Ciência sem Fronteiras.

“Esse intercâmbio é fundamental para alavancar o conhecimento gerado pelos nossos pesquisadores. Vamos usar o Ciência sem Fronteiras para aprofundar as parcerias com com o JRC”, disse Ana Lúcia Stival.







FONTE: Agência Gestão CT&I

Nenhum comentário:

Postar um comentário