sábado, maio 31

12 regras para contratar um coach

Estratégias para encontrar um bom

 orientador de carreira

sessão de coaching


A oferta de serviços de ­coach se multiplicou no Brasil nos últimos anos. O número de profissionais certificados nessa atividade subiu de 350, em 2009, para 1 100, em 2012, segundo pesquisa da consultoria PwC, que ouviu apenas as principais entidades formadoras.

O número pode ser bem maior se forem incluídos os aventureiros que obtiveram um certificado sem muito esforço numa instituição de pouca reputação. Isso tem ocorrido desde que se percebeu que virar coach pode ser um movimento de carreira mais ou menos fácil e barato — um prato cheio para oportunistas.
“Já houve caso de profissional que criou sites na internetpara simular as instituições internacionais que o credenciaram como coach”, diz Sullivan França, da Sociedade Latino-Americana de Coaching (Slac), entidade certificadora de São Paulo.
Com a oferta disseminada, os preços baixaram e cresceu o número de profissionais que buscam por conta própria especialistas para resolver problemas de carreira. Trata-se de uma mudança de mercado, já que tradicionalmente são as empresas que contratam esse tipo de serviço para seus executivos.
O problema é que o cidadão comum tem dificuldade em avaliar um coach. “Chamam qualquer tipo de treinamento de coaching, o que é uma distorção”, afirma o psicólogo João Mendes, consultor sênior da Vicky Bloch Associados, de São Paulo, e coautor do livro Coaching Executivo — Uma Questão de Atitude (Ed. Campus). Veja os cuidados para contratar um serviço eficaz para sua carreira.
1 Não é terapia.
Existem psicólogos e psicoterapeutas trabalhando como coaches, mas os assuntos tratados nas sessões se limitam a questões profissionais. O trabalho pode jogar luz sobre determinados comportamentos no trabalho e ajudar o profissional a compreender como reage. Mas o coach não deve ter a pretensão de mexer em aspectos emocionais. Uma terapia toca em questões pessoais mais profundas, exige mais tempo e, provavelmente, mais dinheiro. Um coach não tem bagagem nem permissão para cuidar da saúde mental do cliente.
2 É individual.
Coaching é um trabalho íntimo e que exige atenção. Não existe coaching coletivo. 
3 O serviço tem um objetivo definido.
Esse ponto de desenvolvimento será o assunto das sessões. Existe um prazo determinado para que o serviço seja encerrado.
4 A vivência executiva do coach importa. 
Ele precisa ter passado pelas experiências profissionais que pretende ajudar os clientes a compreender e superar. Se ele foi gerente, pode auxiliar gerentes, mas não será capaz de orientar um diretor. “A experiência é um bom indício da qualidade que o processo terá”, diz João Mendes. 
5 Avalie a formação.
Existem dezenas de entidades certificadoras de coaches, mas poucas são realmente sérias. A maioria vende diplomas para profissionais sem gabarito. Cursos sérios são realizados por professores preparados, em salas com no máximo 20 alunos. Levam semanas e incluem conferências, leitura, lição de casa e atendimento supervisionado.
Avalie também a formação acadêmica: em que universidade se formou, se tem mestrado, se estudou fora. Você está contratando uma pessoa que deve proporcionar desenvolvimento profissional.
6 Disposição para cuidar faz a diferença.
Embora diferentes formações possam se especializar em coaching, a psicologia leva uma vantagem por ser a que mais estimula a capacidade de ouvir e compreender. Vale a pena checar se o coach tem algum diploma nessa área.
7 Rodagem profissional não é o bastante.
O repertório de executivo serve para dar parâmetros ao coach. Mas ele não deve tomar decisões pelo cliente. O coach deve estimular o desenvolvimento do profissional, sem fazer o trabalho dele. “se conhecer muito o mercado do cliente, O coach deve evitar partir para o aconselhamento”, diz Sullivan França, da SLAC.
8 A primeira sessão é de graça.
É de praxe que esse primeiro encontro ocorra sem cobrança de cachê. O objetivo é mesmo que o profissional e o cliente se conheçam e, principalmente alinhem expectativas a respeito do serviço. Se o coach notar que o caso da pessoa é de terapia, deve encaminhá-la a um especialista mais apropriado.
9 Cuidado com valores.
“É preciso desconfiar de quem cobra muito acima ou muito abaixo da média”, diz o coach Marcelo Milani, de São Paulo. Os valores de sessão variam demais — de 250 a 3 000 reais. Quem cobra caro deve ter experiência e clientes condizentes. Preços baixos são sinal de mau serviço. Atenção.
10 Defina um pacote.
É recomendável que a quantidade de sessões seja acertada previamente — em geral, são dez ou 15 encontros.
11 Nesse mercado, a experiência é medida em horas, como fazem os pilotos de avião.
Na International Coaching Federation (ICF), os credenciados são organizados em três níveis: 100 horas, 750 horas e 2 500 horas de atuação — estes últimos, com anos de lida, são chamados de master coaches e, óbvio, cobram mais. Mesmo assim, indague o ­coach a respeito dos últimos cursos que fez. “Apesar de experiente, ele precisa se manter atualizado”, diz Jorge Oliveira, presidente da seção brasileira da ICF, de São Paulo.
12 Peça referências.
O coach deve fornecer o contato de ex-clientes para que o profissional ouça a opinião de quem já fez sessões com ele. Desconfie se o coach se recusa a dar referências ou se a visão dos clientes diverge.


FONTE: Exame

sexta-feira, maio 30

Foi lançado o Prêmio FIESC de Jornalismo 2014

logo_premiodejornalismofiesc01


A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) lançou a edição 2014 do Prêmio de Jornalismo nesta quarta-feira (28), durante solenidade na Associação Catarinense de Imprensa (ACI), em Florianópolis. A iniciativa tem o apoio da ACI e do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC).

O Prêmio FIESC de Jornalismo é o reconhecimento da indústria catarinense a profissionais que registram a contribuição do setor produtivo ao desenvolvimento de Santa Catarina. Por meio dele, a FIESC destaca a força da informação e homenageia profissionais, estudantes e empresas de comunicação.

“Consideramos muito positiva a experiência com o Prêmio, que a FIESC tem tradicionalmente mantido em Santa Catarina, e, mais do que isso, reputamos como muito importante o papel da imprensa no acompanhamento e na própria avaliação das nossas atividades”, afirmou o presidente da entidade, Glauco José Côrte.

As reportagens devem enfocar a economia industrial catarinense ou temas relacionados, como competitividade, educação e qualidade de vida do trabalhador; tecnologia e inovação; ambiente institucional e responsabilidade socioambiental.

Podem concorrer reportagens ou séries publicadas ou veiculadas entre 03 de setembro de 2013 e 15 de setembro de 2014, em veículos impressos, internet, televisão e rádio de qualquer lugar do País, além de trabalhos acadêmicos produzidos no mesmo período.

Os interessados poderão inscrever os trabalhos nas categorias Texto, Audiovisual e Destaque Acadêmico.

Categorias
  • Texto: para reportagens predominantemente em texto, mesmo que contenham complementos em vídeo ou áudio.
  • Audiovisual: para reportagens ou séries predominantemente em vídeo ou áudio, mesmo que sejam complementadas com informações em modo gráfico (textos ou tabelas).
  • Destaque Acadêmico: para reportagens produzidas por alunos de graduação em jornalismo de cursos reconhecidos pelo MEC, transmitidas em emissoras universitárias de TV ou rádio, publicadas em revistas, jornais ou sites ligados à universidade, apresentadas como Trabalho de Conclusão ou produzidas para disciplinas do curso.
Premiação


Serão premiados os autores dos trabalhos declarados vencedores com Diplomas de Honra ao Mérito e prêmios no valor total aproximado de R$ 37.000,00 (trinta e sete mil reais), assim distribuídos:


» Melhor reportagem categoria Texto: R$ 17 mil reais, menos imposto de renda.

» Melhor reportagem categoria Audiovisual: R$ 17 mil reais, menos imposto de renda.
» Melhor reportagem categoria Destaque Acadêmico: tablet iPad Air Wi-Fi + 3g, 64 Gb + acessórios (aproximadamente R$ 3 mil)


Cronograma


Período de produção das reportagens: 03 de setembro de 2013 à 15 de setembro de 2014

Prazo para inscrições: até 19 de setembro de 2014


Inscrições e informações no site oficial da premiação.

EU v3.0: Integrando múltiplos interesses na carreira e na vida

Quais são os seus interesses pessoais? Se você não precisasse trabalhar ou pensar em uma carreira específica, como gostaria de passar os seus dias? Escrevendo? Criando uma obra de arte? Brincando com números, ou fazendo alguma atividade física? Ensinando ou interagindo com outras pessoas? Ou quem sabe todas as alternativas anteriores? Por mais que a possibilidade de combinar vários interesses em uma só carreira soe um tanto irrealista nos dias de hoje, em eras passadas a história era bem diferente. Gênios renascentistas como Leonardo da Vinci, Leon Battista Alberti e Thomas Jefferson mostraram ao mundo que o ser humano é capaz de desenvolver habilidades nas diversas áreas do conhecimento. Famosos por seus múltiplos “dons”, esses nomes nos fazem pensar em como é possível ser arquiteto e filósofo, músico e atleta, engenheiro e pintor, líder político e inventor, tudo com grande excelência e ao mesmo tempo. Pensadores modernos explicam: segundo Howard Gardner, psicólogo renomado da Universidade de Harvard, “Todos os indivíduos têm potencial para ser criativos, mas só serão se quiserem”. Autor da teoria das inteligências múltiplas, o pesquisador defende que a ideia de que o intelecto pode ser medido através de um simples teste de QI é completamente equivocada. Ele também refuta a ideia de que já nascemos com aptidões predeterminadas. Apesar do componente genético ser importante na determinação da inteligência, ele é responsável por apenas 48% do QI de um indivíduo. Ou seja, os 52% restantes podem ser desenvolvidos através de cuidados pré-natais, do ambiente e da educação. Portanto, ter diferentes interesses e competências deveria ser fato comum entre nós. Uma vez identificados e cultivados – processo que está fortemente ligado ao autoconhecimento –, fica a dúvida sobre como integrá-los em nossa vida pessoal e profissional.


No campo da educação, uma novidade animadora que ainda engatinha no Brasil é o Bacharelado Interdisciplinar, que conta com uma formação totalmente flexível. A mistura de disciplinas obrigatórias, de opção limitada e de opção livre proporciona uma educação holística e algum tempo de experimentação para que o aluno possa, posteriormente, escolher de modo mais consciente a profissão que deseja seguir. Outra dica é procurar carreiras ou ocupações que são interdisciplinares por natureza. Gestão ambiental combina a preocupação com o meio ambiente e a busca por qualidade de vida e inovação, por exemplo. Antropologia envolve linguagem, história e literatura. Um empreendedor precisa ter bom senso sobre diversos aspectos dos negócios, desde psicologia humana até marketing e desenvolvimento de produtos.

No mundo corporativo, tornar-se proativo e multifuncional dentro da empresa também pode ajudá-lo a expressar suas habilidades em diferentes áreas. Tomar a iniciativa para desenvolver projetos incomuns ou se envolver com times de outras especialidades pode ser altamente estimulante para os multi-apaixonados, além de uma maneira de se destacar – desde que a organização e o chefe entendam a sua perspectiva, claro. A maioria dos mercados são receptivos aespecialistas ecléticos ou generalizantes, nas palavras do economista Roberto Macedo em recente palestra no Insper, em São Paulo. Segundo ele, o domínio de línguas e da matemática, na sua lógica e utilização, da informática básica e uma boa dose de inteligência emocional são traços buscados pelos empregadores hoje em dia. A capacidade de aprender a aprender e de aprender a resolver problemas torna-se, dessa forma, fundamental. 

É por isso que acreditamos que vivências fora da zona de conforto possibilitam a exploração e a integração desses interesses múltiplos. Especificamente, estudar, trabalhar e viver no exterior possibilita, por exemplo, “brincar” de 

a) filósofo, antropólogo e/ou psicólogo – ao se deparar analisando comportamentos e pensamentos diferentes dos seus; 

b) engenheiro – ao projetar e arquitetar seus dias com poucos recursos num ambiente incerto e desconhecido; 

c) biólogo, geólogo e/ou oceanógrafo – ao perceber as incríveis belezas naturais que existem mundo afora; 

d) historiador – ao desvendar as narrativas fascinantes por trás de monumentos e lugares lendários; 

e) ____________________[coloque aqui a sua ocupação de preferência e deixe a imaginação rolar]. 


Invista no autoconhecimento. Descubra suas paixões e se dedique a elas. Alimente a sua curiosidade e criatividade. Mas, independente do(s) caminho(s) seguido(s), não deixe de ouvir o mestre: “Que o teu orgulho e objetivo consistam em pôr no teu trabalho algo que se assemelhe a um milagre.” ~Leonardo da Vinci.






FONTE: hbrbr

Como criar seu primeiro artigo em LaTeX: seções

Introdução ao LaTeX: os primeiros passos


No primeiro artigo sobre LaTeX, falei (rapidamente) sobre a instalação do sistema (usei o exemplo para Mac), do TeXShop, e da estrutura básica de um paper. Naquele artigo, havíamos criado um documento simples, repetido abaixo:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
\documentclass{article}
\usepackage[portuguese]{babel}
\title{Meu primeiro artigo em {\LaTeX}}
\date{\today}
 
\begin{document}
\maketitle
 
Escreva aqui o seu artigo! % e faça quantos comentários quiser
% comentários não são compilados e portanto não aparecem no pdf
 
\end{document}
Neste artigo, abordarei os seguintes pontos:
Acentos, negrito/itálico/sublinhado.
Seções.
Formatação: tamanho de fonte, espaçamento entre linhas, e margens.
Após ler este artigo, assista ao vídeo, que mostra o que vimos até agora na prática.
Estamos apenas focando no básico por enquanto, para que mais tarde você tenha autonomia suficiente para buscar ferramentas específicas para as suas necessidades, que variam de área para área.
Toggle

1. ACENTOS

Primeiramente, vamos entender como utilizamos acentos em LaTeX. Se você tentar digitar acentos de maneira tradicional (“á”, “ç”, etc.), esses caracteres não serão compilados. Em LaTeX, é preciso um comando, uma sintaxe, específica para isso.
O primeiro passo é escapar o acento com uma barra invertida. Somente então inserimos a letra que queremos acentuar. Além disso, você pode englobar ambos com chaves. Veja exemplos abaixo, comentados.
1
2
3
4
5
6
{\'a}   % acento agudo na letra "a" 
{\~o}   % til na letra "o"
{\^a}   % acento circunflexo na letra "a"
{\`a}   % crase
{\c c}  % cedilha na letra "c"
{\"a}   % trema na letra "a"
Você deve ter percebido que acento e letra são entidades independentes. Ou seja: você poderia colocar cedilha em um “f”, por exemplo. Basta utilizar {\c f}. Você tem, portanto, controle total sobre o que está fazendo. Além disso, os acentos não apresentam problemas de formação/configuração. Para negrito/itálico/sublinhado, utilize os seguintes comandos:
1
2
3
\textbf{}     % negrito
\textit{}     % itálico
\underline{}  % sublinhado

2. SEÇÕES

Agora, vamos inserir algumas seções no artigo. Começamos pelo resumo, e seguimos com uma introdução, uma seção sobre métodos, e uma conclusão — apenas para exemplificar.  
Estamos apenas desenhando o “esqueleto” do artigo, uma prática comum até mesmo em Word. Para inserir uma seção, usamos a função “\section{}”. Para o resumo, use “\abstract{}”.
Abaixo de cada uma dessas funções, utilizaremos outra função, chamada “\label{}”, que serve para criar uma “identidade” em cada seção.
O label de uma seção serve para fazermos referência a essa seção no futuro. Dessa forma, você pode alterar o nome da seção, mas o label permanecerá igual. O label será “invisível”, já que faz parte do conteúdo, e não da forma.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
\documentclass{article}
\usepackage[portuguese]{babel}
\title{Meu primeiro artigo em {\LaTeX}}
\date{\today}
 
\begin{document}
\maketitle
 
\abstract{Aqui dentro, voc{\^e} digitar{\'a} o resumo do seu artigo.}
 
 
\section{Introdu{\c c}{\~a}o}
\label{intro}
Escreva sua intro aqui.
\section{M{\'e}todo}
\label{metodo}
Escreva aqui.
 
\section{Conclus{\~a}o}
\label{conclusao}
 
Escreva aqui.
\end{document}

3. FORMATAÇÃO: tamanho de fonte, espaçamento entre linhas, e margens

Inclua um texto qualquer nas seções acima e compile o arquivo. Se você gerou o pdf acima, deve ter notado que as margens são bastante grandes, e que o espaçamento entre linhas talvez não seja o que você deseja.
Para ajustar as dimensões do documento, usaremos um pacote chamado “geometry”. Para ajustar o espaçamento, utilizaremos o pacote “setspace”. Assim que inserirmos os pacotes, poderemos definir dimensões e espaçamentos.
Também vou definir o tamanho padrão de fonte e o tamanho do papel, que serão especificados na primeira linha do script. Veja abaixo:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
\documentclass[letterpaper, 10pt]{article}
\usepackage[portuguese]{babel}
\usepackage{geometry}
\usepackage{setspace}
\title{Meu primeiro artigo em {\LaTeX}}
\date{\today}
 
\geometry{textwidth=6in, textheight=9in, marginparsep=7pt, marginparwidth=.6in, top=30mm, bottom=25mm}
\begin{document}
\maketitle
 
\doublespacing
\abstract{Aqui dentro, voc{\^e} digitar{\'a} o resumo do seu artigo.}
 
 
\section{Introdu{\c c}{\~a}o}
\label{intro}
Escreva sua intro aqui.
\section{M{\'e}todo}
\label{metodo}
Escreva aqui.
 
\section{Conclus{\~a}o}
\label{conclusao}
 
Escreva aqui.
\end{document}
Pronto: agora teremos espaçamento duplo, letra tamanho 10, margins ajustadas e papel carta.
O último ponto estrutural importante que precisamos cobrir são as referências bibliográficas (próximo artigo).
Você certamente está pensando que o que fizemos acima é muito trabalhoso; que não vai conseguir lembrar de todos esses comandos.
Essa sensação é normal!
Você não precisa decorar o que vimos até aqui. Depois de ter criado o seu “padrão” de artigo, basta copiar e colar todo o preâmbulo em novos arquivos .tex. Além disso, com o tempo, você certamente saberá muitas dessas linhas “de cor” — acredite.
Veja com cuidado o código acima, e verifique se você entende bem o que cada linha está fazendo.
Assista ao vídeo abaixo, em que mostro na prática o que fizemos nestes dois primeiros artigos:
Link para vídeo:
http://posgraduando.com/blog/como-criar-seu-primeiro-artigo-em-latex-secoes?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+posgraduando+%28PosGraduando%29


FONTE: posgraduando

FAPESP realiza workshop sobre facilities e equipamentos multiusuários

A FAPESP promove na próxima quarta-feira (04/06) o 1st Workshop on Multi-User-Equipment and Facilities. O encontro será uma oportunidade para a comunidade científica do Estado de São Paulo discutir o conceito e a operação de facilities e equipamentos multiusuários.
Pesquisadores trocarão experiências e debaterão conceito e operação dessas instalações
 (foto: Léo Ramos)



As apresentações cobrirão diferentes tipos de infraestruturas para equipamentos multiusuários, de facilities aos laboratórios de pesquisa que oferecem acesso a equipamento multiusuário.
O professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Paulo Arruda fará uma apresentação sobre o Laboratório Central de Tecnologias de Alto Desempenho em Ciências da Vida (LaCTAD), inaugurado em 2013.
Unidade multiusuário concebida nos moldes das facilities existentes em instituições de pesquisa no exterior, o LaCTAD recebeu investimentos de cerca de R$ 6 milhões. O parque instrumental foi adquirido com apoio da FAPESP e a Unicamp, como contrapartida, construiu o prédio e ficou responsável pela contratação de pessoal.
Em equipamentos de última geração, pesquisadores podem fazer experimentos nas áreas de genômica, bioinformática, proteômica e biologia celular.
O pesquisador Niels Olsen Saraiva Câmara falará sobre a Central Facility for Research, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP).
Também participam como palestrantes do workshop os pesquisadores Thais Capaldi (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP), Fernando Galembeck (Laboratório Nacional de Nanotecnologia, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), Piotr Mieczkowski (University of North Carolina, nos Estados Unidos), Emanuel Carrillo (Instituto de Química de São Carlos, da USP), Walter Botta Filho (Universidade Federal de São Carlos) e Roger Chammas, da Faculdade de Medicina da USP.
Em sua apresentação, Chammas falará sobre o Programa Rede de Equipamentos Multiusuários (PREMiUM), voltado à pesquisa biomédica.
O workshop será realizado das 8h30 às 16h30 na sede da FAPESP, que fica na Rua Pio XI, 1500, em São Paulo. A programação está em: http://www.fapesp.br/eventos/mue


FONTE: FAPESP

BNDES e INPI juntam-se para estimular a inovação tecnológica

Um acordo de cooperação técnica para disseminação da cultura da propriedade intelectual entre as empresas brasileiras e promoção do desenvolvimento industrial, científico e tecnológico no país.
Esse é o grande objetivo de um acordo de cooperação, com duração de cinco anos, assinado entre o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
"Queremos tecnologias geradas no país por empresas nacionais, queremos laboratórios de P&D (pesquisa e desenvolvimento) instalados no Brasil. Essa possibilidade começa a ser vislumbrada", destacou Luciano Coutinho, do BNDES
O presidente do INPI, Otávio Brandelli, disse que a parceria entre as duas instituições públicas irá estimular a inovação, na medida em que levará às empresas informações do banco de patentes do órgão, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. "Além disso, contribuirá para aproximar investidores de inventores, um dos gargalos no sistema de inovação", apontou.
"Em média, 75% de toda a informação tecnológica gerada no mundo inteiro só estão contidos em bancos de patentes. Não estão contidos em artigos científicos, porque o depositante de patentes é obrigado, pela lei, a descrever com muito detalhe a tecnologia que está ali embutida. Isso é muito útil em muitos setores", observou Denise Gregory, diretora de Cooperação para o Desenvolvimento do INPI.
Ela destacou que, antes de fazer qualquer investimento, o inventor ou empresa deve fazer uma busca nesses documentos, no banco de patentes, "para ver se não está reinventando a roda". A diretora informou que o BNDES vai incluir diretrizes em suas políticas sobre o uso de informação tecnológica.
"É o uso estratégico da informação tecnológica. Olhando o banco de patentes, ele ali vai ter o mapa da mina. Então, do nosso ponto de vista, é a coisa mais interessante que a gente vai fazer. São as ações de sensibilizar, capacitar o banco para esses temas relacionados à propriedade industrial: proteção, busca, consulta a banco de patentes. Porque o INPI sozinho, como dizem os mineiros, não dá conta."


FONTE: inovaçãotecnologica

MCTI selecionará 100 empresas emergentes de base tecnológica

O Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do programaStart-Up Brasil, lançou um edital para seleção de 100 novas empresas emergentes de base tecnológica.
A primeira etapa contemplará 50 iniciativas, sendo 75% das vagas destinadas a empresas brasileiras e 25% a empresas internacionais.
As inscrições vão até 14 de julho.
A segunda fase também selecionará 50 empresas emergentes, nos mesmos moldes, e o cronograma terá início no próximo semestre, em data a ser definida.
Inserido no programa TI Maior, o Start-Up Brasil é uma iniciativa do MCTI em parceria com aceleradoras e visa apoiar empresas nascentes de base tecnológica (start-ups) que cumprem a função de revitalizar o mercado, elaborando produtos e serviços com viabilidade econômico-financeira.
Emergentes e aceleradoras
O edital apresenta algumas diferenças em relação ao lançado em 2013.
Desta vez, podem se inscrever empresas com até quatro anos de constituição (emissão de CNPJ).
O público-alvo também foi ampliado para incluir empresas que criaram soluções inovadoras em hardware - nos editais anteriores, apenas as soluções em software eram contempladas.
O edital também traz modificações que irão ampliar a interação entre as empresas emergentes e as aceleradoras. Cada emergente poderá escolher seis dentre 12 aceleradoras disponibilizadas pelo programa - empresas que já receberam investimentos de uma das aceleradoras que compõem a iniciativa não estão habilitadas a participar.
Brasileiros residentes fora do país há mais de três anos também podem apresentar seus projetos para avaliação, classificando-os como empresa emergente internacional, modalidade que terá direito a até 25% dos projetos selecionados.
Cronograma
Após o encerramento das inscrições, em 14/7/14, os projetos serão avaliados por uma banca composta por representantes de universidades, pesquisadores, integrantes do MCTI e representantes do setor privado.
Com a divulgação dos resultados e o anúncio das empresas emergentes selecionadas, começa a fase de relacionamento entre os empreendedores e as aceleradoras.
Em seguida, inicia-se o processo de aceleração e liberação dos recursos. O programa Start-Up Brasil repassará até R$ 200 mil para cada empresa emergente desenvolver os projetos apresentados, valor que poderá ser complementado pelas aceleradoras.
Mais informações podem ser obtidas no site www.startupbrasil.org.br.

FONTE:inocaçãotecnologica

Marketing: Você enxerga no atacado distribuidor?


Naquilo que não enxergamos, é difícil acreditar. Naquilo que não nos dá retorno imediato, é difícil investir. Aquilo que não entendemos, é difícil administrar. Então, por que depositar recursos e expectativas em algo tão intangível, subjetivo e enigmático, como as ações de marketing? Lamentável, porém compreensível. É devido a esta perspectiva de raciocínio que muitos ainda não dão valor ao marketing. Aliás, envoltos nesse contexto, muitas figuras renomadas e alguns figurantes emergentes falam em valor agregado, mas que valor é esse que ninguém vê?

Quando olhamos para um dos segmentos mais antigos da cadeia de fornecimento, percebemos que a sua extremidade final, o varejo, é o que menos sente a dores da incompreensão. E não é difícil entender o porquê. Eles precisam chegar ao consumidor final e sabem que têm muitos outros querendo o mesmo. Precisam ser rápidos, eficientes e criativos para sair à frente ou, no mínimo, acompanhar os demais. O marketing, para eles, não é tão surreal assim. Pelo contrario, é ele que permite a realidade. A realidade da estratégia, a realidade do diferencial da compra, a realidade da efetivação da venda.

Na extremidade oposta, a visualização do valor também é menos míope. Afinal, a indústria tem que ter a mesma rapidez, eficiência e criatividade parta vender não somente para um público “B”, mas muitas vezes para “Bs” diferentes: B2B e B2C. E alguém que vende para públicos tão distintos e peculiares, de diferentes times da cadeia, além de lidar com uma infinidade de competidores, compreende, sem tanta dor, a relevância de um investimento institucional, de retorno a médio e longo prazos, de expressões importantes como “branding” ou “share of mind”.

Mas e o meio? Os intermediários da cadeia sabem que são necessários. E de fato são. Tendem a acreditar que os esforços de marketing devem ser menores, quando não, indispensáveis. Um bom networking com as duas pontas, bons compradores e bons vendedores são suficientes. Três iniciativas vitais para o atacado distribuidor. Porém, de tão básicas, são quase commodity. Precisa encontrar possibilidades de diferenciação, ao contrário se acomoda. E nisso o marketing pode ser útil.

Hoje, no entanto, nota-se que esta perspectiva intermediária da cadeia tem tratado com mais atenção dessa miopia diagnosticada há alguns anos. Não é à toa que, além de estocar e distribuir, o segmento vem agregando valor (e, acima de tudo, enxergando valor) aos tradicionais serviços prestados, como, por exemplo, oferecendo pessoal de venda, promoção e merchandising; ações promocionais no PDV; ações de geração e troca de informações nas pontas. Portanto, trabalho de conhecimento e reconhecimento da marca são iniciativas cada vez mais presentes nos circuitos estratégicos do segmento atacado distribuidor.

Alguns, motivados unicamente a ampliar suas praças de atuação ou mix de produtos, outros, motivados a se diferenciar dos demais. No final, naturalmente, ambos querem a mesma coisa: uma carreira estável, com índice crescente de clientes satisfeitos, maior rentabilidade e significativo prestígio no mercado. E, no final, para se chegar lá, ambos usufruem do marketing. Talvez e, inclusive, sem saber disso.

O favorável e o que nos mantém confiantes na contínua evolução da cadeia de abastecimento nacional é a conscientização do conceito do marketing, que tem sido amadurecido diariamente, a cada nova geração X, Y ou Z. A cada sucessor dos negócios atacadistas distribuidores. A cada sucessor das doutrinas de marketing. A cada aplicação prática da teoria. A cada concorrente que nasce e tira os demais da zona de conforto. Aquilo que era difícil de enxergar passa a ser visto e confiado. Aquilo que não trazia retorno imediato passa a ser um investimento para o futuro. E, aquilo, enfim, passa a ser compreendido e administrado.

Um cenário de conscientização absoluta sobre a aplicação do marketing no universo atacado distribuidor ou, pelo menos, o mesmo grau de conscientização das extremidades da cadeia, ainda pode parecer distante, mas o caminho para a evolução já está acontecendo. Pelo menos 45% dos atacadistas distribuidores já enxergam o departamento de marketing como uma área aliada às estratégias das empresas. E, portanto, fundamental.



FONTE: Adnews