quarta-feira, fevereiro 5

Saiba quais são as cinco regras de ouro para fazer um bom currículo

  • Arquivo Folha
O currículo profissional deve causar uma boa impressão mesmo antes do candidato ser entrevistado pessoalmente.  É o que afirma o headhunter do portal Recrutando.com, Luiz Pagnez.
"A principal função do currículo é deixar o recrutador com uma boa impressão a ponto de convidar o candidato para uma entrevista. Através deste resumo, o recrutador poderá decidir em poucos minutos se o profissional possui as características desejadas ou não", afirma.

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Porém, o especialista alerta que o selecionador só será "fisgado" se encontrar realmente o que está procurando, pois geralmente os selecionadores trabalham focados em uma vaga específica e vão procurar características e palavras- chave que atendam aquela demanda.
"Se a necessidade é encontrar um gerente de projetos com experiência no segmento da construção civil, não adianta o candidato destacar um PhD em Harvard se não deixar claro no objetivo profissional que ele atua como um gerente de projetos".

Agilidade

Para aumentar as chances de contratação e tornar o currículo mais atraente, o profissional precisa deixar bem claro o que ele sabe e quer fazer para ser encontrado facilmente, já que os recrutadores precisam "caçar" a informação de forma rápida.

REGRAS DE OURO

1 - Deixe claro qual é seu objetivo profissional. "Para qual função você está qualificado e desejando trabalhar?".
2 - Seja coerente e tenha certeza de que tem experiência e formação necessárias para exercer tal função.
3 - Deixe claras as habilidades que você tem e não as que você gostaria de ter; jamais minta.
4 - Cite os resultados positivos que você trouxe para as empresas que trabalhou. "Por que seria um diferencial te contratar?".
5 - Revise o currículo várias vezes para eliminar erros de português.


A coordenadora de recrutamento e seleção, Marina Tchalian, conta que um consultor analisa uma média de 200 currículos por dia. Assim, não adianta entregar calhamaços, cheios de "perfumaria", mas carentes de dados objetivos e, pior, com erros de português. Uma ou duas páginas (para os mais experientes) é suficiente.
"Além de um documento bem escrito, é preciso garantir a apresentação com informações concisas e fáceis de serem analisadas", afirma.

Internet e redes sociais

De acordo com Pagnez, quanto mais opções o profissional tiver para ser encontrado, melhor. "Em um site pessoal, redes sociais e sites de emprego, o candidato pode deixar um currículo bem completo para que recrutadores com diferentes demandas possam buscá-lo", diz.
"Somente quando é solicitado que o candidato envie um currículo em papel para uma vaga específica, o candidato deve adaptar seus objetivos e qualificações para aquele cargo em aberto", sugere o especialista.

FONTE: economia.uol

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