Um recente estudo do Garner revela que 64% das companhias investiram ou planejaram usar ferramentas de Big Data em 2013. Por outro lado, de acordo com o The Global Language Monito, o termo ‘Big Data’ encabeçou a lista das palavras mais mal compreendidas do ano.
Para se ter ideia, ao digitar ‘O que é Big Data’ no Google mais de 1.8 bilhão de resultados sobre a tendência vão aparecer. E muitos deles podem não corresponder com a realidade. Para entender o Big Data primeiro é preciso ter em mente algumas coisas.
A primeira delas é que Big Data é um conjunto de recursos computacionais baseados em programação, algoritmos e buscas que permitem agregar todos os bancos de dados estruturados e os não estruturados, como vídeos, imagens e textos. Na hora em que tudo é misturado, vira um volume enorme de informações.
O grande desafio, no entanto, é descobrir como gerenciar e analisar todo esse volume de dados que cresce infinitamente todos os dias. Mais do que isso, entender esses dados e tirar dali percepções valiosas que possam gerar mais produtividade, consumo e novos serviços.
Dentro das empresas os profissionais mais interessados nesta ferramenta são os diretores de marketing, também conhecido como CMOs (Chief Marketing Office). O interesse se deve especialmente pela relação do departamento com o público-alvo, seja por meio das redes sociais, como pesquisas e outras análises de mercado.
Há dez anos nasceram as primeiras redes sociais e elas eram vistas apenas como uma iniciativa que não necessariamente poderia ajudar as companhias a alavancar negócios. Mas, em 2006, logo após o Facebook nascer, os ‘marketeiros’ passaram a enxergar os sites de relacionamento como fontes ilimitadas de informações. A partir delas eles podiam saber tudo sobre seus clientes e potenciais compradores.
Nesta mesma época, o Big Data começava a surgir no mercado corporativo, se fortalecendo cinco anos depois, em 2011. Os dados das redes sociais junto das informações coletadas pelas próprias empresas formavam um volume enorme de conhecimento que precisavam ser analisados. Os CMOs perceberam que o amontoado de informações trariam descobertas essenciais para os negócios.
Por conta disso, os líderes da área passaram a se interessar por ferramentas tecnológicas. Em entrevista ao Olhar Digital Pro, José Luis Spagnuolo, o diretor de Cloud Computing e Smarter Analytics da IBM Brasil, disse que o papel do diretor de marketing mudou, pois atualmente eles têm buscado a novidades antes mesmo de consultar a TI.
"Acredito que daqui uns cinco anos o diretor de marketing terá mais contato com as tendência tecnológicas que o próprio CIO [diretor de tecnologia]. A tecnologia deixou de ser algo de nicho e o Big Data é a prova disso. Profissionais estão consumindo ferramentas de Big Data porque é algo que vai ajudar diretamente a área deles", comentou Spagnuolo.
O executivo ainda revelou que o marketing tem conseguido expandir o conhecimento sobre os clientes, gerando campanhas mais efetivas, criando laços com os consumidores e entendendo suas necessidades.
Para conhecer alguns casos de sucesso de Big Data veja aqui um vídeo em que Spagnuolo comenta alguns dos eventos mais criativos em torno da coleta e análise inteligente de dados.
Com informações da Forbes.
FONTE: olhardigital.uol
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