sábado, junho 8

GESTÃO DE TALENTOS: ESTRATÉGIA MAIS IMPORTANTE EM UMA CORPORAÇÃO




A gestão de talentos é considerada a estratégia de negócios mais importante para uma corporação por executivos do mundo todo. Ainda assim, boa parte admite que a própria empresa não tem uma estratégia para essa área implementada e acha que não possui as pessoas certas para liderar a companhia.
Os resultados são de uma pequisa global, que incluiu o Brasil, feita pela consultoria de recrutamento para altos executivos Korn/Ferry com a participação de mais de cem profissionais. De acordo com o estudo, quase metade (45%) escolheu a gestão de talentos como estratégia corporativa mais importante para a empresa – mais do que marketing (selecionado por 26%), gestão financeira (21%) e capitalização (7%). No entanto, 35% dizem que a empresa não possui uma estratégia definida para a atração, retenção e gestão de talentos.
Uma grande maioria de 86% também considera que uma equipe forte de líderes é o componente mais importante para o sucesso da empresa. Ao mesmo tempo, 43% não acreditam que a empresa tem a equipe certa de gestores atualmente, porcentagem que cresce quando os executivos pensam no futuro. Por exemplo, 56% acham que, em cinco anos, a empresa não terá à disposição uma boa equipe para liderar a companhia.
"Muitas empresas hoje em dia ainda precisam alinhar suas estratégias de gestão de talentos com a natureza mutável de estrátegias de negócios", diz Ana Dutra, CEO da consultoria. "Mas as empresas ainda precisam reconhecer que estratégias de negócios estão em constante mudança, e que as empresas precisam dar a seus líderes a capacidade de crescer e aprender por meio das experiências e atualizar suas estratégias de talento para que consigam alcançar metas de negócios mais desafiadoras."
Pelos resultados, os executivos têm a percepção de que estratégias de negócio estão em constante evolução: 60% acham que a estratégia da empresa vai mudar ao longo dos próximos 12 meses, número que cresce para 72% nos próximos três anos e quase todos (93%) quando questionados sobre os próximos cinco anos.

FONTE: Valor

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