quarta-feira, junho 12

DILEMAS ÉTICOS E COMO O PROFISSIONAL REAGE A ELES


Pesquisa lançada hoje pelo ICTS mostra que 80% dos profissionais 

podem se desviar da conduta ética. 

Confira as respostas para sete diferentes tipos de dilemas

Todo profissional, em algum momento da trajetória de carreira, pode “topar” com um dilema ético. E, pesquisa inédita, lançada hoje pela ICTS, investigou como 3.211 pessoas de 45 empresas privadas do Brasil  reagiriam em sete casos que trazem o tema à tona.
O levantamento mostra que 11% dos entrevistados não agem de acordo com o código de ética das empresas. Outros 69% oscilam de acordo com as circunstâncias, podendo atuar de forma ética e antiética. 
Ou seja, a pesquisa revela que a grande maioria, 80%, pode faltar com ética no ambiente de trabalho, enquanto apenas 20% seguem o código de conduta à risca, em qualquer situação. Confira os sete dilemas apresentados aos participantes da pesquisa e como a maioria deles agiria em cada um dos casos:
1 Denunciar um ato antiético cometido por um colega
Quando a falta de ética vive na baia ao lado, 56% dos profissionais disseram que somente denunciariam os colegas se fossem incentivados pela empresa. 
Na divisão por gênero e hierarquia, a pesquisa mostra que mais da metade das mulheres (61%) e dos funcionários (60%) de níveis operacionais hesitariam em delatar o colega antiético.
2 Conviver com atos antiéticos
Pouco mais da metade dos participantes da pesquisa disse não ter restrições à convivência com a falta de ética na empresa. O índice sobe para 55% e 59% quando trata-se de profissionais sem curso superior que recebem até R$ 3 mil e  de funcionários operacionais, respectivamente.
3 Adoção de “atalho” antiético para atingir metas
A pressão por metas pode levar 48% dos participantes do levantamento a escolherem o caminho mais curto e que fuja ao código de ética para cumprir os objetivos estabelecidos. Entre os homens, metade revelou que escolheria o atalho antiético, assim como 53% dos maiores de 34 anos.
4 Furto
Homens (24%) e não graduados (25%) são mais propensos a furtar valores ou bens materiais consideráveis das organizações. Mas no geral, apenas 18% dos entrevistados admitiram que fariam isso.
5 Aceitar suborno
Dependendo da circunstância, quase metade dos homens adultos e não graduados - 43% - aceitaria suborno para dar vantagem a um fornecedor. Levando-se em consideração as respostas de todos os entrevistados, o índice cai para 38%.
6 Receber presentes
De acordo com a pesquisa, 40% admitiram que beneficiariam um fornecedor em troca de brindes e presentes, sendo que a taxa sobe para 43%, se forem levadas em conta somente as respostas dos funcionários operacionais.
7 Usar informações confidenciais em benefício próprio
Gestores adultos e graduados são a parcela de entrevistados mais propensa a incorrer neste tipo de conduta antiética. Deste grupo, 32% tendem a usar informações secretas em benefício próprio ou de terceiros. Mas, no geral, o índice registrado foi de 28%.
FONTE: Exame

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