Apenas 60% do lixo do Brasil terá
destino correto
em 2014
Estimativa da Abrelpe garante que, se o Brasil não
acelerar o ritmo das mudanças no setor de gestão de resíduos sólidos, cerca de
40% do lixo produzido pela população continuará a ser descartado de forma
incorreta em 2014, quando vence o prazo dado pela Política Nacional de Resíduos
Sólidos para que as cidades acabem com os lixões
A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza
Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) apresentou
estimativa que revela que o Brasil ainda deixa muito a desejar quando o assunto
é a gestão
de resíduos sólidos.
Segundo a avaliação, o país avança
lentamente no setor e, se não acelerar o ritmo, terá apenas 60% de seu lixo
sendo destinado corretamente em 2014 - ano em que, de acordo com a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS), todos os municípios brasileiros
deveriam estar com seuslixões desativados e substituídos por aterros sanitários.
Ainda segundo a estimativa da
Abrelpe, no ritmo em que está, o Brasil só vai conseguir universalizar a coleta de resíduos
urbanos em 2020 ou mais. "A
perspectiva da Abrelpe leva em conta as médias nacionais de gestão de resíduos.
O Brasil é um país continental e as diferenças regionais são gritantes nesse
setor, o que significa que o processo de universalização da coleta de resíduos
urbanos pode atrasar ainda mais", explica Carlos Silva Filho, diretor executivo da Associação.
Divulgado em maio, o Panorama dos Resíduos Sólidos
no Brasil 2012 apontou que o país deu destino incorreto a quase 24
milhões de toneladas de lixo no
ano passado, o que equivale a 168 estádios do Maracanã lotados.
FONTE: Planeta Sustentável
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